sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Veja a reportagem da New York Magazine sobre o @justinbieber traduzida !






Veja abaixo uma reportagem que a New York Magazine fez sobre o JB:

As 4 horas da manhã, os gritos começam novamente. O som rebate para fora da calçada da rua 49, fazendo a volta no Rockefeller Plaza, onde daqui a 4 horas e meia, a sensação pop de 16 anos, Justin Bieber, fará uma performance no programa Today Show. Embora somente algumas milhares de fãs caibam na praça, 12.000 já estão por ali nos últimos dois dias.

Os policiais estão vigilantes com cassetetes e muita perplexidade. Uma sessão de autógrafos num shopping de Long Island em
novembro passado causou tanto tumulto que 35 oficiais do condado de Nassau e do departamente de polícia de Garden City tiveram que ser chamados. Cinco menores e um policial ficaram feridos, causando a prisão do empresário de Justin por “descuido com as pessoas e perturbação criminal“. Em abril, um evento em Sydney foi cancelado quando milhares de garotas ficaram machucadas num tumulto.

Becca Jude e Sinead Byrne estão na fila por 12 horas. Assim que chegaram, elas colocaram seus cobertores e travesseiros na calçada e ajeitaram-se, aplicando púrpura cuidadosamente em suas camisas para soletrar, na cor tom de roxo que se tornou a bandeira da Biebermania, “WE ♥ JUSTIN BIEBER. IT’S NOT AN OBSESSION, IT’S DEDICATION!” [NÓS ♥ JUSTIN BIEBER. NÃO É OBSESSÃO, É DEDICAÇÃO!]. www.jbieber.com

Elas também fizeram um pôster, cuidadosamente preparado para atrair a atenção de Justin. “NÓS FALTAMOS O BAILE DE FORMATURA PARA VER VOCÊ JUSTIN!!” proclamava o cartaz. A extremidade dessa decisão, possui consequências profundas na mente adolescente, o que imediatamente trouxe-lhes a admiração de outros fãs.

Ainda mais impressionante é a história de Emily Collyns e Juliet Basraoui, que compartilham o fato de terem encontrado Justin em uma gravação ao vivo do programa The View e que esse momento foi imortalizado online num vídeo onde você pode ver Justin cantando diretamente para elas durante cinco segundos inteiros.


“Aquelas garotas estavam tipo ‘Eu acho que te vi nesse vídeo, e acho que eu te odeio,’” Juliet conta para Emily animadamente. “Eu sempre quis ser odiada por fãs de Justin Bieber!”


Então as hierarquias são estabelecidas. Nearbym Ceejay VanDyke, Francesca Giammona, e Brianna Kelly gabam-se do fato de terem estado no tumulto no shopping de Long Island.


“Eles não tinham saídas, eles só tinham faixas de proteção que qualquer um podia rasgar,” explica Francesca para uma platéia extasiada. “Então a faixa se transformou em uma grande bolha porque todas as meninas vieram para frente.”

Ceejay acrescenta: “Tipo, no mínimo umas 100 garotas -”

“Fugiram com medo!” exclama Francesca.

“Apenas começaram a correr.”

“Então depois não havia mais nenhuma faixa de proteção, somente garotas, tipo, inundando o estacionamento inteiro. E haviam garotas pequenas, em carros, assustadas e chorando. Também haviam mães malucas, gritando em nossos rostos. As garotas estavam sufocadas. Uma garota chegou a quebrar o braço.”

“A visão de uma aglomeração.”

“Os policias estavam, como, puxando as garotas por trás da camisa, tipo, puxando e jogando.”

“Quero dizer, puxando e empurrando.”

Ao longo da noite, pizzas foram entregues (deixadas exatamente na fila e consumidas com amontoados de Twizzlers e Starbursts); exercícios foram feitos, ‘Baby’ uma das músicas mais amadas de Justin, foi tocada num ukelele [instrumento musical havaiano parecido com um violão], estimulando um improviso com todos cantando juntos; os deveres foram contemplados, e depois jogados ao vento. Houve uma discussão profunda e amarga com muletas com o objetivo de conseguirem um lugar seguro na frente do palco. Houve cânticos (“Quando eu digo ‘Justin’, você diz ‘Bieber’!” “‘Justin!’” “‘Bieber’!” “‘Justin!’” “‘Bieber’!”). Haviam pessoas chorando. Haviam gritos por causa de Justin e mais gritos por causa das baratas jogadas ao ar e ainda mais gritos para os carros que passavam e buzinavam em resposta aos pedidos de “buzine para Justin Bieber!”.

Lá pelas 4 horas e 30 minutos da manhã, o céu começou a clarear e as luzes no palco começaram a ser testadas e podiamos ouvir o que soava como uma bateria. As 5 horas, a multidão avançava devagar em direção ao Plaza. Escovas emergiam de mochilas. Maquiagens eram aplicadas. www.jbieber.com

“Eu poderia desmaiar,” disse Becca, abanando seu rosto sardento com as mãos, “e eu nem estou perto dele”.

“Você sabe o que eu acho?” uma menina ao lado dela pergunta, de olhos arregalados. “Nós estamos dividindo o mesmo oxigênio com Justin Bieber.”

Na manhã do concerto, Justin Bieber acorda enquanto tudo ainda está escuro no céu, vestindo-se rapidamente, para então ir ao Rockefeller Center fazer uma chamada na TV as 6:15 da manhã. No camarim do estúdio da rede, ele faz um aquecimento vocal. Depois de algumas notícias curtas sobre o vazamento de olho no Golfo do México, ele senta em
uma cadeira para uma entrevista com Matt Lauer, que lhe pergunta se há um lado ruim em sua intensa fama (“Eu tenho a chance de viajar o mundo e, você sabe, viver meu sonho, mas, assim, não há dúvidas de que existem pontos negativos.”). Justin é então escoltado para o Plaza, onde os gritos crescem para um decibel indefinido.

Embora a multidão encha a frente com força, o concerto acontece sem nenhum acidente. Justin movimenta-se pelo palco vestido de branco, com seu estilo hip-hop, trabalhando na sua maneira com uma curta playlist de seus hits mais recentes – “Baby” tanto como “Somebody To Love“, “One Time“, e “Never Say Never” – músicas que são efervecentes, e romanticas sem um pingo de sexualidade. Hoje a noite – depois de filmar um capítulo para um tributo ao Michael Jackson do 20/20 e posar para uma sessão de fotos com o editor chefe da Revista Seventeen – ele vai performar duas dessas música de novo para o Macy’s Fourth of July Special, que está sendo gravado um mês antes do verdadeiro Quatro de Julho [dia da independência dos EUA], porque na data verdadeira Justin estará ocupado em sua primeira turnê. É por causa disso que, agora mesmo, ele está numa van indo para o Queensbridge Park na cidade de Long Island, ainda grogue da curta soneca que teve em seu único momento de folga do dia.

Bieber é adoravelmente castanho-amarelado, ingênuo e confiante na forma de uma pequena criatura do bosque. Seus olhos são húmidos e molhados, seus lábios possuem a forma de beicinhos arredondados. Suas bochechas um pouco peludas parecem nunca terem sido afrontadas por algo indelicado como uma navalha. Sobre a perfeição do seu cabelo, realmente não há nada a se dizer. www.jbieber.com

Em entrevistas para a televisão, ele é tipicamente namoradeiro e além disso, também tem aprendido a dominar uma espécie de afeto estupefato que lhe permite parecer cortês e convencido; então eu estou surpreso em encontrá-lo desengonçado em seu assento, dobrando sua sobrancelha por baixo de seus óculos da D&G.


“Estou com muita dor de cabeça.”

“Você quer tomar Advil [um analgésico indicado para resfriados, dor de cabeça, dor de dente....]?” pergunta Jan Smith, sua treinadora vocal, sentada perto da janela.


“Já tomei remédio.”

“Você já tomou Advil?” Ela pergunta alterada.


“Eu, eu não sei o que tomei.“


“O que ele tomou?” Jan pergunta para o segurança de Justin, Kenny Hamilton.



“Ibuprofeno [um anti-inflamatório que pode causar muitas reações coláterais].”


Então Jan fica como se tivessem chutado seu rosto. “Kenny!”


Kenny amedrontado diz. “O que?”

“Ibuprofeno? Antes dele cantar?”


“Er… Isso não é bom?”


“Não. Ele afina os vasos capilares. E se ele se machuca e começa a sangrar? Bem. Então nós teremos uma festa.” Ela vira para Justin. “Deixe-me ver seus pontos de pressão.”

Ela começa a massagear as partes mais carnudas da mãos de Justin enquanto sua mãe, Pattie Mallette, inclina-se sobre o banco de trás e massageia as têmporas do garoto. Porém, isso não é mimar: o meio de vida de quase todos nessa grande van, e de muitas outras pessoas, repousa sobre os ombros estreitos desse garoto de 16 anos com dor de cabeça e com vasos capilares afinados. Quando de repente, ocorre para alguém que talvez Justin não tenha nada para comer hoje, nós desviamos para um restaurante Subway na Rua 58. www.jbieber.com

“Posso ir junto?” Pergunta Justin.


“Não!” Jan, Pattie, Kenny e Melissa Victor, sua publicitária, respondem juntos.


Justin pula de seu assento. “Eu voltarei logo” ele diz, contrariando o enclausuramente que se tornou algo constante em sua vida nos últimos meses. Sendo o adulto mais próximo da porta, Melissa rapidamente lhe segue.

Felizmente, a passada no Subway não provoca grandes perturbações. Duas garotas jovens caminhando perdem o controle por um momento e tiram algumas fotos com seus celulares, e o caixa pede um autógrafo, mas o resto dos fregueses, todos os funcionários e mais 30 pessoas, apenas continuam a mastigar seus sanduíches.

“Essa é a realidade,” diz Jan, assistindo Justin pela janela.“As pessoas veêm todas essas coisas glamurosas. Mas a realidade é, você para em algum lugar, você sabe, você pega algo para comer, enquanto você treina suas cordas vocais no carro, você está cansado…”

Então Justin sobe de volta na van com seu jantar, Jan abre seu laptop e começa com os treinamentos vocais, os quais ele faz entre mordidas. Seu sotaque sulista, rugindo nos auto-falantes, o instrui a fazer vários sons como escalas do piano. Ele ronca como um cavalo durante as escalas. Depois mia como um gatinho.


“Não faça com o seu nariz, querido.” diz Jan.


“Goog goog goog goog goog goog goog goog goog,” a voz dela diz no computador.


“Goog goog goog goog goog goog goog goog goog,” Justin repete.


“Ah ah ah ah ah ah ah ah ah,” a voz dela faz novamente.


“Ah ah ah ah ah ah ah ah ah,” ele repete, um oitava abaixo.


“Você não consegue fazer nada mais alto do que isso?” A Jan real pergunta.

O fato de que a voz de Justin está mudando foi recentemente um assunto de muito debate na mídia. Isso não só significa que sua voz tem mais chance de travar numa performance, como também significa que ele está perdendo aquela pureza na voz que o fez ser desc
oberto. As suas fãs sabem a história de cor: o único filho de uma mãe solteira adolescente, Bieber cresceu numa casa de baixa renda em Stratford, Ontário. Com 12 anos, ele ganhou o segundo lugar num concurso de talentos local e colocou seu vídeo cantando no Youtube para que sua família que morava longe pudesse assistir. O vídeo foi longe, logo as pessoas queriam mais. Justin foi deixando um rastro de imagens pixalizadas da câmera enquanto imitava cantores como Aretha Franklin e Justin Timberlake. Pouco tempo depois, quando tentava pesquisar por um outro cantor, Scooter Braun, um empresário da música planejador, clicou acidentalmente em um dos vídeos, e então pensou que tinha achado o próximo Michael Jackson e, depois de contatar Justin e convencer sua mãe que R&B (em vez do cristianismo) era o caminho para se seguir. Scooter os fez voar para Atlanta, onde apresentou-os para Usher. Justin ofereceu-se para cantar, Usher fez uma ligação para o todo poderoso da Island Def Jam, L.A. Reid, e o resto é a história do pop. www.jbieber.com


“Alguém sabe que nós vamos nos apresentar?” Justin pergunta, sobre o Quatro de Julho Especial.


“Sim, claro” responde Jan.


“Mas você não pode falar nada no twitter sobre isso ou qualquer coisa parecida.” avisa Melissa.


Justin olha estupefato. “Por quê?”


“Porque é controlado. Recebemos um e-mail do NYPD. Eles estão transportando essas pessoas com cuidado. Elas nem ao menos sabem onde estão indo. Nós não podemos divulgar. NYPD iria nos calar.”


“Eles não querem problemas com a segurança,” Esclarece Jan. “Aqui vamos nós. Agora volte aos treinos vocais.”


Como estamos perto do parque, Melissa puxa um saco de compras preto brilhante debaixo de seu assento.


“O que é David Yurman?” Justin pergunta, olhando a sacola casualmente.

“É uma joalheria.”



“Ooh,” Jan exclama. “É o meu aniversário.”

Da dúzia de jóias decoradas que Yurman enviou, Justin seleciona uma encrustada com diamantes escuros pontiagudos.

“Isso é real?” ele pergunta.


“Hum, bem, isso é vendido por 7,500 dólares.” Melissa diz. “Então, sim! Não perca isso!”


Ele coloca a jóia em volta do seu pescoço ainda com etiqueta.

Ao chegar no Queensbridge, percebemos que o movimento já era grande. O pessoal do som, da iluminação e da construção andava de um lado para o outro. Sob a 59º Street Bridge, um palco de metal havia sido construído com uma vista panorâmica de Manhattan se espalhando por trás dele.

Justin é trago para uma área próxima do rio onde fará uma série de entrevistas, incluindo uma para o Fantástico, um programa brasileiro com 35 milhões de expectadores . (“Meus fãs brasileiros são incríveis – eles estão comigo desde o começo, de verdade!“). Antes das câmeras começarem a rodar, ele fica curvado e um pouco vago, mas assim que começam, rapidamente fica atento, fazendo com que o seu charme apareça, mesmo quando ele não tem respostas para todas as perguntas. “Eu vou cantar… uh… Eu não sei. Kenny, quais músicas vou performar?”


“‘Baby’ e ‘Somebody to Love.’ ”


Justin então vira para a câmera entusiasmado: “Tudo bem. ‘Baby’ e ‘Somebody to Love.’ ”


Uma vez que todas as entrevistas foram feitas, ele atravessa o campo aberto para uma área arborizada onde alguns trailers luxuosos de sua equipe estão estacionados – com muitos homens em suas cercas antiquadas – fazendo corridas ocasionais para a mesa de refeições. Existe uma camaradagem fácil aqui. Justin insere-se na conversa como um irmão mais novo afável, esgueirando-se para Dan Kanter, seu guitarrista de 28 anos de idade, para participar de uma discussão apaixonada sobre o filme Brüno. Kenny provoca-o falando sobre corpos flutuantes no East River. Seu empresário, Scooter, espreguiça-se nas proximidades. www.jbieber.com

Não é de pequena importância o fato de que na fama crescente de Justin, esses três homens também tornaram-se semi-celebridades. Eles, também, ouvem seus nomes serem gritados com todo o fevor adolescente.

“É um pouco estranho, certo?” Scooter pergunta quando o assunto é comentado.


“As crianças são malucas.”diz Dan. ” A vezes quando estamos com ele no carro e as pessoas do nada começam a bater na porta? Isso é assustador. Muitas vezes mães param na frente dos carros para que suas filhas possam fazer isso.”


“Nunca brinque com a paixão de uma garota de 14 ou 15 anos de idade.”


“Aham, e é realmente estranho quando nós estamos dirigindo e alguém se joga na frente, nós ficamos tipo, ‘Ok, nós paramos? Ou nós continuamos a dirigir?’”


Ainda assim, esses homens têm o luxo de não ser o epicentro da loucura.


“É realmente incrível para eu ter fãs incríveis,” Diz Justin, e então pausa, perc
ebendo o quão longe ele já foi. “Mas tipo, ao mesmo tempo, quero dizer… eu sou realmente claustrofóbico. Não gosto de ficar esmagado.”

Mesmo assim, Justin tem estocado um redemoinho de estrogênio da puberdade. De acordo com a Billboard, ele twitta ao menos quatro vezes mais do que qualquer outra celebridade, quase como se estivesse cumprindo uma cota. Ele segue mais de 70,000 pessoas. E cultiva ativamente uma conversa online, mantendo a ilusão de que não é apenas unilateral, por muitas vezes indicando os fãs em particular (“allison da camisa roxa foi legal encontrar você”) ou para a sua audiência feminina em geral (“como vocês vão, garotas ”). A crença de que, diferente de outros artistas, ele é “real” e que ele “realmente se preocupa conosco” é um refrão comum entre os devotos – o que eles sentem os separa das outras estrelas jovens e genéricas abençoadas e vangloriadas fabricadas pela Disney ou pela Nickelodeon. Para muitos fãs, ter ele seguindo-os no twitter é um objetivo de vida, embora poucos tenham descartado a possibilidade de que ele pare um dia no meio da multidão e escolha uma garota de sorte para ser sua e única. www.jbieber.com

Claro que esse nível de devoção possui suas vantagens. Compras em massa de seus CDs são regularmente organizadas por grupos que se autonominam ‘Exército de Bieber’ (uma garota no Facebook chamada Lauren Love Bieber me contou que comprou o primeiro álbum dele, My World, nove vezes, My World 2.0, dezessete vezes, e o single de ‘Baby’ 24 vezes). Quando uma nova música é lançada, as fãs mobilizam-se na internet para levá-lo ao topo do iTunes. Quando o Twitter mudou suas configurações para que a lista dos “Trending Ttopics” [assuntos mais comentados] tivesse apenas nomes que ganharam popularidade rapidamente em vez dos que são constantemente populares — algo que destronou Justin do primeiro lugar – seus quatro milhões de followers rapidamente entraram no jogo. De repente, variações óbvias como “Jieber” e “Twieber” estavam tomando conta não só de um lugar na lista, mas de vários. “Eu nunca vi um fenômeno como esse,” L.A. Reid me disse. “Olhe, nós lançamos sua primeira música a 13 meses atrás, e hoje ele está lotando arenas por toda a América, e crianças estão usando camisas do Justin Bieber, e quando ele fala gritem, eles gritam, e quando ele fala pulem, eles pulam. Eu nunca vi algo como isso desde os Beatles.

Na verdade, essa mania já ultrapassou a habilidade de Bieber de controla-lá, essa adoração algumas vezes transforma-se em algo mais sinistro. Quando ele brincou que estava namorando Kim Kardashian, ela começou a receber ameaças de morte. Enquanto estava dando autógrafos em Paris, ele teve que sair do meio da multidão pois estavam puxando-o depois de seu braço ficar preso numa barreira de metal graças a violência sem controle dos fãs. Durante um ataque no aeroporto da Nova Zelândia um dia antes dele cancelar seu show na Austrália, adolescentes rasgaram sua roupa e derrubaram sua mãe enquanto ela tentava achar seu filho. JB falou sobre isso no Twitter. “Cheguei na Nova Zelândia ontem a noite,” dizia seu post. “O aeroporto estava maluco. Não estou contente por alguém ter roubado meu boné e derrubado minha mãe. Poxa gente… Eu quero poder cantar e tirar fotos e encontrar os meus fãs, mas se vocês continuarem empurrando os seguranças não me deixaram fazer isso. Vamos nos manter seguros e ter diversão ao mesmo tempo.”


Todos esses acontecimentos fizeram com que a equipe de Justin se tornasse super-protetora, mas não foi só pela pessoa mas também por causa de sua mente. “As vezes sinto como se eu fosse seu conselheiro e ele meu campista, você sabe?” Nos contou Dan. “Bon Jovi não é, tipo, guerra de travesseiro antes deles entrarem no palco.” Para manter um pouco de normalidade, Scooter contratou pessoas que agem diferente ou intrigam-se com Justin. “Me sinto mal. Eu coloquei-o dentro dessa posição.” Ele disse. A equipe tenta manter suas relações no trabalho boas. Existem brincadeiras e video-games. Amigos são convidados para acompanhar Justin durante a turnê. Travessuras são encorajas. Uma vez, após ter roubado o número de telefone de Akon do celular de Scooter, Justin ligou para o cantor, agindo como uma filho ilegítimo. “Ele estava tipo, ‘Pai, por que você não me ama?’” Scooter nos conta rindo. “Akon se assustou muito com toda essa pegadinha.”

Quando a Queensbrindge começou a encher-se de fãs, Justin retirou-se para seu trailer. Muito tempo é gasto provando diferentes conjuntos e enviando fotos para Ryan Good, o estilista de Justin (também conhecido como ‘técnico de swagger‘), que está num casamento na Flórida. Good dá sua aprovação a uma calsa preta, a uma camisa preta, a um colete branco Good e a um par de tênis marrom de cano alto. A jóia da loja de Yurman também é aceita.

Por enquanto, Justin está acostumado a viver fora de uma mala. Nos últimos dois meses, ele só esteve em casa uma vez. Amanhã de manhã, eles viajarão para Boston onde Justin abrirá um show de Taylor Swift. No dia seguinte, eles irão para Londres performar no Wembley Stadium para 70,000 pessoas. www.jbieber.com

Dan ainda está surpreso com tudo isso. “No meu anuário da escola, a última linha é ‘Chegarei ao Wembley Stadium um dia.’ Sério.”

Scooter ri. “O meu na verdade é, ‘Scott “Scooter” Braun: Um dia eu encontrarei um garoto de 12 anos da internet, ao acaso, no meio da noite após voltar de uma longa bebedeira, e eu fitarei esse garoto durante dois dias até encontrá-lo.’ Se eu realmente estivesse escrito isso, todo mundo teria pensado, Isso é estranho. Mas agora-.”

“Isso ainda soa estranho.” Diz Mike Alexander, o diretor internacional de marketing do Justin.

Scooter encolhe os ombros. “Isso soa estranho, mas ninguém parece se importar com isso. O mundo todo está celebrando o fato de eu ter visto um pequeno garoto na internet no meio da noite. Quanta sorte eu tenho? MUITA sorte.”

Antes de Justin ir ao palco, a equipe toda reuni-se num trailer que é uma aproximação quase perfeita de uma sala suburbana.

“Vocês podem me ouvir?” Justin chama em um microfone sem fio. Um rugido vindo da direção do campo indica que sim. “Nós vamos rezar, tudo bem?” Scooter fala para o microfone. Esse é um evento corporativo, ele os lembra, e portanto, não é ligado a nenhuma religião específica. O jovem pastor que Justin encontrou em uma igreja de Atlanta, e que tem viajado com eles , continua a oração. “Pai, nós viemos antes de você, te agradecemos por este dia, por esta oportunidade. Obrigada por cada membro dessa equipe, Pai. Obrigada pela performance. Talvez você possa abençoar cada e todas as pessoas, Pai, e talvez eles te vejam em nós quando cantarmos. Em nome de Jesus, amém.”

“Amém,” Justin repete.

“Vamos lá,” diz Scooter.


Não está evidente se a multidão ouviu ou não a oração, porque assim que Justin sai do trailer, tudo parece ser esquecido na histeria que estoura. Justin sobe as escadas da parte de trás do palco. Quando emerge na parte da frente, as primeiras notas de ‘Baby’ ressoam através East River. www.jbieber.com

“Feliz Ano Novo, todo mundo!” Justin fala, sorrindo amplamente. Então ele começa. “Whoa, whoa, pessoal, começem de novo. Começem novamente.”


“Vocês não estão felizes o suficiente!” o D.J. alerta a multidão, embora isso seja totalmente mentira.

Justin sorri amarelo. “E eu disse, ‘Feliz ano novo.’ E não é ano novo. É… um… é… Fouth of July! [Quatro de Julho - dia da independência dos E.U.A]“. A música para e então começa novamente. Ele performa a música inúmeras vezes para as câmeras poderem filmá-lo de diferentes ângulos. A cada tomada, uma jovem mulher vai subindo ao palco com poeira no rosto, e Justin tenta controlar a multidão.


“Pessoal, as pessoas estão sendo esmagadas aqui na frente. Vocês podem dar um, dois passos para trás? Tudo bem, nós precisamos que todo mundo vá um pouco para trás – sério, apesar de tudo. Porque obviamente isso não funciona. Por favor, apenas um passo para trás.”

“Se você ama Justin Bieber, você precisar dar três passos para trás,” O D.J. fala. Mesmo assim, isso parece não ter efeito algum. Na frente, as lágrimas das fãs refletem nas luzes do palco. Em um momento, Justin dá um grande gole num garrafa de água e então joga o resto nas garotas paralisadas abaixo – uma mania que ele aderiu recentemente. Quando ele finalmente sai do palco, puxando sua camisa durante esse processo, policias em cavalos cercam o perimêtro com barras de metal. Envolvendo um Justin indefeso, a equipe literalmente corre para a van, que é levada para fora do parque por uma escolta da polícia com as luzes piscando.


“Vocês se divertiram?” ele pergunta aos seus companheiros de viagem, uma vez que estamos em segurança na estrada. O consenso é sim, foi um grande show. Justin tira sua calça jeans e veste um par de shorts de basquete. Ele toma mais dois Advil, engolindo-os com uma água emprestada. (“Você tem hepatite?” brinca, segurando a garrafa.) Então ele inclina-se, satisfeito com o trabalho que fez hoje. www.jbieber.com

“Kenny!” ele exclama repentinamente. “Existe algum lugar onde a gente possa ter uma pista? Uma pista de boliche?”


Olhares são trocados em toda a van. “Você tem um compromisso amanhã as 6 da manhã,” Pattie lembra-o.

“Sim, mas eu não vou fazer mais nada até a noite. Poderei dormir o dia todo.”


“Você tem aula,” Melissa ressalta.


“Nao, não tenho! Eu tive aula hoje.”


“Quanto tempo?”


“Duas horas e meia.”


“Será que você pode não forçar tanto a sua voz, por favor?” Jan pergunta, vendo as escalas no seu computador.

Desesperado, Justin começa a sussurrar para Pattie.


“Sem sussuro,” instrui Jan. “Você precisa usar sua coluna vocal. Você não pode sussurar. Não é algo bom.”



“Isso não faz sentido.” Justin fala, um pouco alto demais.


Pattie suspira. “Hoje a noite não é uma boa noite. Você pode ir jogar boliche a qualquer hora.”


“A qualquer hora?” Justin pergunta, com razão. “Tudo bem. Então diga uma hora.”


“Está apenas tarde.”


“10 horas da noite?”


“Sim, isso é muito tarde. Justin, você tem 16.”

“Exatamente,” ele replica. “Eu não tenho 2 anos.”

As vozes no carro se calam. Está claro que nenhum dos adultos irá mudar de opinião, e está claro que Justin, sendo essa mega-estrela, é acostumado tanto como qualquer outro adolescente a nem sempre conseguir o quer. Percebendo a derrota, ele olha pela janela, assistindo as luzes de Nova Iorque passarem por ele.

A garota de 16 anos de idade, Juliet teve mais sorte com sua mãe aquela noite. Ela teve que bajular um pouco, mas conseguiu permissão para ir ao show de Justin na Queensbridge, algo em que teve sorte, já que como havia presenciado, o concerto no The Today Show, tinha sido um pouco bagunçado. Ela e sua amiga Emily lutaram por um lugar na frente da multidão, onde o calor do verão, do corpo e da paixão junto com a exaustão coletiva e a histeria de todos, havia criado um verdadeiro inferno. Quando a música acabou, Emily apareceu ao meu lado, ofegando. www.jbieber.com


“Juliet desmaiou! Eles a levaram para dentro do prédio!”


Dentro da área de triagem em um corredor sombrio do Rockefeller Center, Juliet estava sentada, pálida, tremendo e usando uma máscara de oxigênio, rodiada por outros jovens fãs em estados similares de semi-consciência.
“Existem tantos deles,” um Médico desabafou, examinando as costas das jovens. “Quantos você acha que tem? Vinte?”


“Trinta.” seu parceiro respondeu.


Rapidamente, Juliet tirou sua máscara. “Por favor, não diga a minha mãe,” ela implorou. “Justin tem outro concerto essa noite. Eu tenho que ir!”


E no fim, ela estava lá, assistindo Justin de longe no meio de uma multidão, gritando, empurando, adorando-o, junto com outros adolescentes extasiados com a visão que tinham dele.



“Eu o amo! Ele é incrível! Não quero ser uma fã assustadora, mas, tipo, eu sou. Oh, Justin…” Juliet perseguiu-o, com sua adoração ultrapassando as palavras. “Minha mãe está tão cheia de Justin Bieber.”
Nossa amei esta matéria !

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